Sim, a eficácia da psicoterapia é amplamente respaldada por pesquisas científicas. Revisões sistemáticas e metanálises demonstram que a psicoterapia é eficaz no tratamento de diversos transtornos psicológicos e também em demandas relacionais e emocionais. Segundo o estudo de Lambert (2013), cerca de 75% das pessoas que fazem terapia apresentam melhorias significativas.

Sim. O sigilo é um dos pilares da prática psicológica. O que é dito na sessão está protegido pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº 10/2005). O psicólogo só pode quebrar esse sigilo em situações excepcionais, como risco à vida, sempre visando a proteção do cliente e respeitando os limites legais.

A escolha entre psicoterapia, medicação ou ambos depende do tipo e da intensidade do sofrimento psíquico. Para muitos quadros leves a moderados — como ansiedade, depressão ou conflitos relacionais — a psicoterapia por si só é eficaz e suficiente. Já em casos mais graves ou com comprometimento funcional intenso, a combinação entre psicoterapia e medicação tende a apresentar melhores resultados. Estudos como o de Cuijpers et al. (2014) mostram que a psicoterapia e os antidepressivos têm eficácia semelhante no tratamento da depressão leve a moderada, mas os efeitos da psicoterapia tendem a ser mais duradouros, pois atuam na compreensão e transformação de padrões emocionais e comportamentais. Além disso, diretrizes clínicas, como as da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Associação Americana de Psiquiatria (APA), recomendam a psicoterapia como tratamento de primeira linha, especialmente em casos em que a pessoa prefere evitar o uso de medicamentos. Em todos os casos, a decisão deve ser tomada em conjunto com profissionais qualificados (psicólogo e, se necessário, psiquiatra), respeitando a singularidade e os objetivos de cada pessoa.

Sim. Pesquisas mostram que a terapia online é tão eficaz quanto a presencial para a maioria das demandas psicológicas (Barak et al., 2008). A modalidade online é regulamentada no Brasil pela Resolução CFP nº 11/2018, que assegura sigilo, ética e qualidade no atendimento remoto. É uma opção segura, acessível e cientificamente validada.

Sim. A psicoterapia pode ajudar tanto indivíduos quanto casais a compreender padrões de comportamento, melhorar a comunicação e lidar com conflitos de forma mais construtiva. Estudos indicam que intervenções como a Terapia Cognitivo-Comportamental para casais são eficazes na redução de conflitos e no aumento da satisfação conjugal (Johnson, 2004; Baucom et al., 1998). Atendo ambos. As sessões individuais focam nas vivências e emoções de cada pessoa, enquanto a terapia de casais trabalha a dinâmica da relação, comunicação, conflitos e reconexão emocional. A escolha depende da necessidade e do objetivo terapêutico de cada caso.